Entre todas as regiões de aplicação estética, a área ao redor dos olhos impõe um desafio técnico contínuo. Tratar rugas periorbitais com segurança exige precisão milimétrica, controle térmico absoluto e baixa resposta inflamatória, principalmente em pacientes com pele fina ou fototipos elevados.

Em busca de soluções com melhor tolerabilidade e previsibilidade, um estudo clínico conduzido na Coreia avaliou o uso de radiofrequência invasiva com microagulhas não isoladas para o tratamento das rugas nos olhos.

O dispositivo utilizado neste estudo foi o SylfirmX, que combina radiofrequência bipolar com entrega pulsada de energia e controle preciso de profundidade. 

Vale entender o que torna essa tecnologia compatível com um dos territórios mais exigentes da prática dermatológica. Para isso, continue a leitura.

O que torna o SylfirmX indicado para rugas periorbitais?

Atuar com precisão em áreas de pele fina exige recursos que nem toda tecnologia oferece. No caso das rugas periorbitais, o SylfirmX reúne características que favorecem segurança, controle térmico e resultados previsíveis.

Entre os diferenciais mais relevantes, destacam-se:

• Microagulhas não isoladas: permitem que a energia seja distribuída por toda a extensão da agulha, favorecendo a atuação em camadas mais superficiais, como a derme papilar;
• Modo pulsado (PW): reduz a carga térmica por disparo, o que diminui significativamente o risco de inflamação e queimadura, especialmente em tecidos sensíveis;
• Precisão de profundidade a partir de 0,3 mm: garante um tratamento suave e controlado, respeitando a anatomia da região periorbital;
• Ajuste de potência e número de passadas: oferece ao profissional, liberdade terapêutica com alto grau de previsibilidade clínica.

Parâmetros seguros para tratar rugas periorbitais

A segurança do SylfirmX no tratamento de rugas periorbitais foi evidenciada em um estudo clínico publicado na revista Medical Lasers. 

Intitulado Improvement of Periorbital Wrinkles Treated with an Invasive Non-Insulated Microneedle Pulsed Electric Signal Device, o artigo apresenta o relato de caso de três pacientes acompanhados pela equipe da Clínica de Dermatologia Kangskin, em Seul, Coreia.

Os autores Suhyun Cho, Yoon Jin Choi e Jin-Soo Kang observaram melhora visível das rugas já após duas sessões, com rápida recuperação e ausência de efeitos adversos importantes.

Os parâmetros adotados foram os seguintes:

• Profundidade: entre 1,0 e 1,5 mm, ajustada conforme o grau de envelhecimento e espessura da pele;
• Potência: nível 3 a 4, em uma escala de 5;
• Número de sessões: duas aplicações com intervalo de um mês;
• Anestesia tópica: uso de EMLA por 30 minutos sob oclusão antes do procedimento;
• Modo de onda: preferência pelo modo pulsado (PW) em peles mais finas ou fototipos altos, visando menor carga térmica;
• Aplicação: movimentos cruzados com 2 a 3 passadas por região.

Nenhuma das pacientes apresentou crostas, hematomas, descamações ou hiperpigmentação pós-inflamatória. A resposta clínica foi positiva mesmo em casos com rugas profundas, reforçando a viabilidade do protocolo com SylfirmX para regiões de alta sensibilidade, como o entorno ocular.

Resultados clínicos esperados

O protocolo descrito no estudo clínico publicado na Medical Lasers resultou em melhora objetiva da qualidade da pele na região periorbital. Nos casos tratados, observou-se resposta rápida, mesmo em rugas profundas e pele afinada.

Com apenas duas sessões, foi possível observar:

• Melhora progressiva da textura e profundidade das rugas;
• Estímulo de colágeno e elastina, promovendo regeneração tecidual sustentada;
• Pele visivelmente mais firme, com menos marcas de expressão;
• Resultados perceptíveis já após a segunda aplicação, sem eventos adversos relatados.

A resposta clínica observada se manteve positiva também no pós-tratamento, com alto nível de tolerância relatado.

Cuidados pós-tratamento e segurança

A tolerabilidade clínica observada na aplicação periorbital foi alta, mesmo em pacientes com pele fina ou sensível. No estudo da equipe da Clínica Kangskin, nenhuma das participantes apresentou reações adversas significativas após o procedimento.

Os achados clínicos mais relevantes no pós-imediato incluem:

• Eritema leve nas primeiras 24 a 48 horas, com resolução espontânea;
• Ausência de crostas, descamação ou hiperpigmentação pós-inflamatória (PIH) nas pacientes avaliadas;
• Importância da fotoproteção diária e de um protocolo de skincare reparador nos dias seguintes;
• Recomendação do uso de produtos calmantes, como o soro de fibroblastos humanos, aplicado no próprio estudo clínico.

SylfirmX vs. outras tecnologias para região dos olhos

O tratamento das rugas periorbitais historicamente recorreu a abordagens como toxina botulínica, preenchimentos, peeling químico, dermabrasão e lasers. 

Embora algumas delas ofereçam bons resultados em determinados contextos, os riscos de irritação, hiperpigmentação ou tempo prolongado de recuperação ainda limitam seu uso em regiões sensíveis.

No estudo conduzido por Suhyun Cho, Yoon Jin Choi e Jin-Soo Kang, o SylfirmX demonstrou alta eficácia com mínima agressão tecidual. A radiofrequência microagulhada com microagulhas não isoladas, aliada ao modo pulsado, mostrou-se segura mesmo em peles finas e fototipos elevados.

A seguir, uma comparação entre as principais tecnologias aplicadas à região dos olhos:

Tecnologia	Tipo de ação	Vantagens	Limitações / Riscos
SylfirmX	Radiofrequência microagulhada invasiva.	Estímulo de colágeno profundo com mínima inflamação;  Rápida recuperação;  Precisão em regiões sensíveis.	Requer treinamento técnico para parametrização e aplicação.
Toxina botulínica	Neurotoxina injetável	Redução da contração muscular;  Bom efeito sobre linhas dinâmicas.	Efeito temporário; não trata flacidez ou textura da pele.
Preenchimentos dérmicos	Ácido hialurônico injetável	Melhora do volume e sustentação.	Risco de edema, nódulos ou oclusão vascular.
Peeling químico	Esfoliação química controlada	Renovação superficial da pele;  Clareamento leve.	Pode causar descamação intensa e hiperpigmentação.
Dermoabrasão	Abrasão mecânica da epiderme	Suaviza rugas finas e cicatrizes superficiais.	Invasivo, com tempo de recuperação prolongado e maior risco de PIH.
Laser (ablativo ou fracionado)	Fototermólise seletiva	Estímulo de colágeno;  Melhora da textura.	Downtime elevado e risco térmico em fototipos altos.

Ofereça tratamentos para rugas periorbitais com segurança e confiança com SylfirmX

O tratamento das rugas periorbitais exige uma tecnologia que combine estabilidade de entrega, precisão na profundidade e controle térmico refinado. SylfirmX foi desenvolvido para atender exatamente a esse perfil clínico, com parâmetros ajustáveis e resposta tecidual previsível mesmo em áreas de alta sensibilidade.

É o único equipamento de radiofrequência microagulhada que oferece dois tipos de onda: 

• Contínua, para estímulos térmicos profundos e homogêneos; 
• Pulsada, com menor carga inflamatória, ideal para áreas sensíveis e fototipos mais altos.

As microagulhas não isoladas favorecem a entrega homogênea de energia, inclusive em camadas mais superficiais, como a derme papilar. Associado a isso, o SylfirmX se destaca pela tolerância clínica e pela versatilidade, mesmo em tratamentos que envolvem regiões delicadas como a área dos olhos.

Para médicos que buscam precisão, controle e diferencial técnico no rejuvenescimento de alta performance, o SylfirmX representa uma solução confiável.

Entre em contato com nosso time e conheça as possibilidades dessa tecnologia na sua prática.