Não é incomum que, após um procedimento estético ou processo inflamatório, a pele reaja com pigmentação persistente. A hiperpigmentação pós-inflamatória, nesse contexto, não se limita a um efeito colateral e se transforma em um desafio terapêutico real.
Em pacientes com fototipos mais altos, esse risco se amplifica. Intervenções mal conduzidas, lasers agressivos ou o uso isolado de clareadores podem agravar o quadro e favorecer o rebote.
Diante disso, é válido questionar se estamos realmente atuando na causa do problema ou apenas contornando suas manifestações clínicas. Entre as alternativas que ganham relevância, destaca-se o uso da radiofrequência com microagulhamento.
Um estudo clínico realizado com 142 pacientes na Coreia do Sul avaliou a eficácia dessa abordagem no tratamento de hiperpigmentação em peles sensíveis, com resultados consistentes e boa tolerabilidade.
Se esse é um desafio recorrente na sua prática, vale explorar como essa tecnologia pode oferecer novas respostas terapêuticas, com base em evidência e segurança. Continue a leitura.
Quais os desafios no tratamento da hiperpigmentação em peles sensíveis?
Tratar a hiperpigmentação pós-inflamatória com segurança é especialmente desafiador em pacientes com peles sensíveis ou mais pigmentadas. A resposta melanocítica tende a ser mais reativa, e o risco de rebote é constante. Entre os principais obstáculos clínicos, destacam-se:
- Risco elevado de hiperpigmentação de retorno após terapias agressivas;
- Limitação do uso exclusivo de clareadores tópicos e ácidos, que não alcançam as camadas mais profundas;
- Sensibilidade aumentada a lasers mal parametrizados, especialmente em peles negras e morenas;
- Dificuldade de manter a estabilidade pigmentária ao longo do tratamento, mesmo com protocolos bem conduzidos.
Como o microagulhamento com radiofrequência atua na prevenção e no tratamento da hiperpigmentação?
A associação entre radiofrequência bipolar pulsada e microagulhamento tem ganhado destaque no tratamento da hiperpigmentação da pele, especialmente em casos com histórico inflamatório.
Entre as tecnologias que incorporam esse princípio com precisão e segurança, o SylfirmX se tornou uma referência clínica. Sua aplicação combina:
- Radiofrequência bipolar pulsada de 2 MHz;
- Microagulhas não isoladas, que permitem uma entrega precisa da energia;
- Aplicação em profundidades controladas, entre 1,0 e 1,5 mm;
- Distribuição de calor em colunas térmicas, estimulando a pele sem comprometer a epiderme.
Outro diferencial técnico é o modo pulsado, que modula a liberação de energia e protege as estruturas mais superficiais. Esse controle térmico reduz o risco de resposta inflamatória exacerbada e torna o procedimento mais seguro para peles sensíveis ou já hiperpigmentadas.
A atuação da tecnologia também se estende aos vasos finos da derme. A redução da inflamação vascular contribui para interromper um dos mecanismos que perpetuam a hiperpigmentação pós-inflamatória, especialmente em casos com comprometimento da membrana basal e instabilidade pigmentária recorrente.
Efeito preventivo
Na fase preventiva, o SylfirmX atua modulando os principais fatores que contribuem para o surgimento da hiperpigmentação pós-inflamatória. Seus efeitos incluem:
- Reduz o processo inflamatório local, especialmente em áreas com histórico de lesão ou irritação;
- Melhora a função da membrana basal, favorecendo a integridade entre epiderme e derme;
- Regula a atividade melanocítica, evitando a hiperpigmentação em estágios iniciais.
Esses mecanismos são especialmente relevantes em pacientes com tendência à hiperpigmentação reativa, como os de pele negra e morena, e tornam a tecnologia uma aliada importante na prevenção de manchas recorrentes.
Efeito corretivo
Já em quadros instalados de hiperpigmentação da pele, a radiofrequência com microagulhamento promove uma resposta regenerativa com impacto visível:
- Estimula o reparo dérmico e a reorganização do colágeno;
- Favorece a eliminação gradual de depósitos de melanina acumulados;
- Melhora a textura e o viço da pele, com ganho progressivo de uniformidade.
A aplicação profunda, com controle térmico preciso, permite tratar a pele hiperpigmentada sem causar agressão adicional. Isso representa uma vantagem essencial para pacientes que já apresentaram hiperpigmentação pós-inflamatória com outras abordagens.
Evidência clínica: 142 pacientes tratados com IBPRF
A eficácia da radiofrequência bipolar pulsada invasiva no tratamento de hiperpigmentação foi analisada por Hyoung Moon Kim e Min Ji Lee em um estudo publicado na Medical Lasers Journal em 2017, realizado com pacientes atendidos na Clínica Miaero, em Seul.
O estudo avaliou o uso da tecnologia em peles sensíveis, especialmente em casos de melasma com ou sem hiperpigmentação pós-inflamatória. Entre os principais dados clínicos, destacam-se:
- Total de 142 pacientes coreanos incluídos na análise, sendo 97% mulheres;
- Média de idade de 37 anos, com predominância de casos de melasma centrofacial;
- 18 pacientes com diagnóstico de melasma associado à hiperpigmentação de rebote;
- Aplicação de IBPRF em profundidades entre 1,0 e 1,5 mm, com microagulhas não isoladas;
- Sessões realizadas em intervalos de 2 a 3 semanas, com média de 7 a 8 aplicações por paciente;
- Melhora clínica visível na pigmentação e textura da pele em praticamente todos os casos;
- Ausência de complicações graves, incluindo hiperpigmentação de rebote ou hipopigmentação mosqueada;
- Ocorrência leve de induração em algumas pacientes, resolvida com pomada tópica em poucos dias.
Os dados reforçam a segurança da tecnologia em peles suscetíveis à pigmentação reativa, com resultados visíveis e baixa incidência de eventos adversos. O estudo também valida o SylfirmX como uma alternativa eficaz em protocolos que demandam precisão, controle inflamatório e estabilidade pigmentária.
Sylfirm X no controle da hiperpigmentação com evidência e segurança
A radiofrequência pulsada associada ao microagulhamento tem se consolidado como uma das estratégias mais seguras e eficazes no manejo da hiperpigmentação. Estudos clínicos demonstram sua capacidade de gerar resultados consistentes, inclusive em peles sensíveis.
Ao atuar de forma simultânea sobre a inflamação, a melanina acumulada e a microvasculatura da derme, a tecnologia interrompe os processos que sustentam a pigmentação. Esse efeito contribui para reduzir o risco de rebote e favorecer a uniformização progressiva da pele.
Com aplicação precisa e controle térmico rigoroso, o Sylfirm X se adapta com facilidade a protocolos individualizados. É uma opção estratégica para pacientes que não responderam bem a tratamentos anteriores, como lasers, peelings ou agentes tópicos.
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