Mesmo condições de pele mais simples podem causar desconforto para o paciente. O eritema facial é um exemplo claro disso.
Visível, persistente e, muitas vezes, resistente, ele interfere na percepção de melhora, mesmo quando a rosácea ou a acne já estão controladas. O desafio clínico está em tratar sem agredir.
Nesse cenário, a radiofrequência pulsada minimamente invasiva tem ganhado destaque. Sua ação precisa sobre inflamação e vasodilatação entrega o que outras abordagens não conseguem: melhora gradual, segura e com alto índice de tolerabilidade.
Mas o que mostram as evidências? E qual é o papel real dessa tecnologia na prática dermatológica? É isso que exploramos a seguir.
Como a RF pulsada atua no eritema facial?
A radiofrequência bipolar pulsada oferece uma entrega precisa de energia térmica nas camadas mais superficiais da derme, com mínima agressão à epiderme. Essa seletividade permite tratar o eritema facial com segurança, mesmo em peles mais sensíveis e fototipos elevados.
Em tecnologias específicas, esse aquecimento controlado é potencializado pelo uso de microagulhas não isoladas, que direcionam a energia para áreas delimitadas da derme, promovendo a contração dos vasos dilatados e a modulação da inflamação perivascular.
Além da atuação sobre a vasodilatação, há evidências de apontam uma modulação de vias inflamatórias como NF-kB e VEGF, frequentemente envolvidas nos quadros de rosácea e acne inflamatória.
O resultado é uma abordagem dupla, que combina a ação sobre a vasodilatação com a modulação dos processos inflamatórios envolvidos no eritema persistente, com alta tolerabilidade.
Efeitos terapêuticos da radiofrequência bipolar pulsada invasiva para eritema facial
Um estudo prospectivo publicado na Revista de Terapia Cosmética e Laser avaliou os efeitos da radiofrequência bipolar pulsada invasiva em 31 pacientes com eritema facial associado à rosácea e acne vulgar.
Os resultados clínicos e biofísicos indicam uma resposta consistente e segura. Entre os principais achados:
- Melhora precoce do eritema: redução significativa do índice de eritema (IE) já após a segunda sessão, com manutenção da melhora até o fim do protocolo.
- Protocolo bem definido: sessões quinzenais, totalizando até cinco aplicações, com parâmetros ajustáveis de profundidade (1,0 a 1,5 mm) e intensidade (nível 4 a 6);
- Alta taxa de satisfação: avaliação global do paciente (PGA) e do investigador (IGA) indicaram melhora clínica leve a moderada após as primeiras sessões, com progressão gradual nas subsequentes.
- Melhora estética complementar: além do controle do eritema, houve melhora estatisticamente significativa na textura da pele e redução do tamanho dos poros após a terceira sessão.
- Ausência de eventos adversos graves: os efeitos pós-procedimento foram leves e transitórios, como discreta ardência ou eritema imediato, que melhoraram em poucas horas.
- Segurança em peles sensíveis: o estudo incluiu pacientes com fototipos III e IV, demonstrando tolerabilidade elevada mesmo em peles com maior propensão à hiperpigmentação pós-inflamatória.
Os resultados sustentam o uso da RF pulsada como uma abordagem clínica eficaz e segura no tratamento do eritema facial.
Por que a RF pulsada é uma alternativa segura aos lasers vasculares ou IPL?
Porque trata o eritema facial sem agredir a epiderme, com menor risco de hiperpigmentação e alta tolerabilidade mesmo em peles sensíveis.
Ao contrário das tecnologias baseadas em luz, que dependem da absorção seletiva da hemoglobina e podem causar efeitos adversos em fototipos elevados, a radiofrequência pulsada atua por meio de calor controlado nas camadas dérmicas.
Essa energia térmica é distribuída em pulsos curtos, preservando a integridade da barreira cutânea. Além disso, seu mecanismo não depende de pigmento-alvo, o que amplia a segurança do procedimento para diferentes tons de pele.
A ação simultânea sobre vasos dilatados e mediadores inflamatórios, como NF-kB e VEGF, oferece um efeito clínico mais completo no controle do eritema facial. Entre os principais diferenciais:
- Menor risco de PIH;
- Ação combinada sobre inflamação e vasodilatação, de forma não ablativa;
- Tecnologia bem tolerada por pacientes que não respondem a tópicos ou luz intensa pulsada.
Por isso, a RF pulsada se consolida como uma opção mais segura e abrangente no manejo do eritema facial.
Aplicações clínicas na rotina médica
Indicada para quadros ligados à rosácea ou acne inflamatória residual, a radiofrequência pulsada permite intervenções direcionadas com segurança ampliada, inclusive em peles sensíveis ou fototipos mais altos.
Sua flexibilidade terapêutica facilita a integração tanto em protocolos combinados quanto como solução isolada.
Na rotina médica, o protocolo recomendado inclui:
- Sessões mensais;
- Profundidade controlada conforme a área tratada, com parâmetros ajustáveis para atuação segura e precisa nas camadas mais superficiais da derme;
- Aplicação em zonas com maior vascularização ou reatividade, como bochechas e nariz.
Além de reduzir o eritema, a melhora paralela da textura e do aspecto dos poros expande o uso para fins estéticos. Isso torna a tecnologia um recurso valioso em tratamentos integrados de rejuvenescimento e cuidados com peles reativas.
SylfirmX: tecnologia no cuidado do eritema
Entre as soluções mais avançadas da dermatologia atual, o SylfirmX se destaca por reunir sofisticação tecnológica e eficácia clínica no tratamento do eritema facial.
Sua radiofrequência pulsada oferece uma atuação precisa em peles sensíveis, com segurança ampliada e controle total sobre os parâmetros terapêuticos.
Com uma engenharia voltada para a personalização dos resultados, o SylfirmX reúne atributos que o tornam único na prática dermatológica:
- Emissão de energia pulsada e contínua, que permite tratar diferentes estruturas de forma seletiva e eficaz;
- Microagulhas ultrafinas revestidas em ouro, que garantem conforto e segurança durante o procedimento;
- Controle preciso de profundidade e intensidade, adaptando-se às particularidades de cada caso, com ajustes que chegam a até 3 mm de penetração dérmica;
- Rápida recuperação e baixo risco de hiperpigmentação, mesmo em fototipos mais elevados.
Na prática clínica, isso significa mais confiança na entrega do tratamento, maior adesão do paciente e ampliação das possibilidades terapêuticas, inclusive em protocolos combinados.
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